Domingo, Março 28, 2010

_sobre a fidelidade

É um mega dramalhão. A gente escuta mulheres, desde uma tenra idade, dizendo que jamais perdoariam uma traição. Homens, desde pequenos prometendo sangue em caso de infidelidade.
Aí eu, que sou meio que uma espectadora metida do comportamento alheio, fico aqui remoendo os meus botõezinhos...E se a gente pensasse direito?

Em primeiro lugar, como disse muito bem a Alice Salles, "traição" é a palavra errada para o caso.
Traição é revelar informação secreta. É emboscada desleal. Não deixa de ser um tipo de infidelidade, mas não sei...acho "traição" meio demais. Então vamos aos fatos (ou quase...vamos à minha usual elocubração sobre os fatos).

Para começo de conversa, a fidelidade vai contra todos os princípios da natureza humana. Já falei isso mais vezes do que deveria, mas é o que acredito. Na origem, o homem foi feito para inseminar tantas mulheres quantas passarem na sua frente. A mulher foi feita para encontrar um macho alpha por ano e com ele fazer um filho. Ponto. Depois nasceu a ética e com ela a mentirama.
Falando eticamente, todos nós deveríamos ser monogâmicos e monoteístas e negar toda a diversidade que esse mundo de meu deus oferece. Mas além de prometermos para nós mesmos que somos capazes de afogar a natureza e fingir que ela não existe, ainda transformamos tudo o que é natural em pecado...e fingimos que rezamos para um Deus só. É...um deus só de cada vez, se a gente for contar todos os santos e orixás, e amuletos, e orações alternativas no decorrer da vida.
Pós-ética, o que exatamente faz com que duas pessoas se casem? Amor, certo? Ou pelo menos deveria ser. Então, duas pessoas se amam, mas o câncer dessa sociedade é que as pessoas não se dão conta de que isso - esse amor - e só isso, as une. Nada mais une duas pessoas de verdade. Então, baseado nisso, pode-se dizer que o compromisso entre duas pessoas é afetivo. Sim, não tem papel que segure, não tem filho que segure: casamento é um compromisso AFETIVO e por isso acaba quando acaba o afeto, não interessa se no papel as pessoas continuam casadas ou não.

Então estas pessoas se amam de verdade, mas um dia uma delas conhece outro alguém que a atrai, que a faz sentir como a lá de casa não faz mais, ou não está fazendo neste momento, não por culpa dela, talvez por sua culpa, ou da vida, ou dos dois...mas o fato é que "ai a maldita natureza quando bate, bate forte". E há um deslize. Aí é que entra a minha opinião torta.
O que é infidelidade? Ceder à tentação, ou ser pego? Porque alguém só é oficialmente infiel quando é pego no ato, quando conta tudo, quando a amiga bacana vem e o entrega, ou quando a outra tem um pití e liga para casa do cara para contar tudo para mulher dele. A partir deste momento, o pobre incauto que acabou de cair da árvore e não é capaz de controlar o próprio bim-bim é oficialmente infiel e vai ter que aguentar o ataque da mulher.
A mesma coisa vale no caso inverso.
Então...talvez a traição seja o ato da amiga, ou da outra. Ha!
É...porque você estaria vivendo muito bem, obrigada, se a sua amiga não fosse fofoqueira. Agora você vive com uma pensão miserável, os almoços de domingo ainda são na sua casa, e é você quem fica com as crianças. Então...me conta! Quem traiu quem? A amiga.
Eu francamente não vou querer saber se um dia meu marido me trair. Ele que não venha me contar, porque excesso de sinceridade, meu bem, ou é falta de educação ou crueldade. Deus me livre! Me deixe na ignorância.

Eu não defendo a infidelidade. De jeito nenhum. O que eu defendo é a paz mundial. Pensa: aquelas duas pessoas se amam de verdade. Elas têm filhos. Elas construíram uma história juntos. Quem é você, cara pálida, para entrar no meio disso com uma bomba e espalhar dor por todos os lados? Quer fazer uma boa ação? Chama o traidor para conversar, não o traído. Mas saiba que ele vai falar para sua amiga que você andou dando em cima dele e, babau amizade. Juro.
Então eu acho que o problema da infidelidade não é a infidelidade em si. É a boca grande das pessoas. Juro para você que é isso que eu penso. Errar é humano. Viver em paz é uma raridade. Ser feliz é - às vezes - fechar os olhos e fingir que não viu certas coisas.
Você acha que seu marido anda dando umas voltinhas por aí? Quem sabe você para de ser chata, para de regular mixaria e dá uma canseira nele todos os dias antes de sair para o trabalho...duvido que sobre alguma energia para ele transar com outra. Seria legal também se você parasse de reclamar dos amigos dele, da mãe dele, das manias dele. Tudo isso estava no pacote quando você escolheu esse pobre coitado para viver com você para sempre.
Ah...é a sua mulher que anda estranha? Tá mais magra, toda arrumada, parece mais sexy, sorrindo mais? É...amigo...tem alguém rondando ali e fazendo com que ela se sinta mais bonita. Melhor você começar a fazer isso antes que a vaca vá pro brejo...porque eu vou te contar um segredo: mulher luta contra a tentação com todas as forças, mas se for vencida, ela se joga! Se ela for para cama com outro é porque gosta dele. Se ela gostar muito dele você passa a ser o outro. Então flores hoje? Uma mensaginha de texto mais picante? Namorar, lembra como era? Acho bom.

De qualquer maneira acho isso sim: infiel é quem é pego. Então seguem três conselhos
1. Não traia. Tente melhorar o que você tem em casa, porque dificilmente você vai ter coisa melhor. (Dizem que a vida de solteiro anda complicada hoje em dia)
2. Quer fazer? Faz direito e não conta nem pro espelho.
3. Para de ser idiota que você não quer perder a pessoas que escolheu. (ah quer? Então quem você está enganando?)

Boa semana para você.
:)

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Sexta-feira, Março 12, 2010

_pensamentos negros

Linda Hamilton - Sarah Connor em Terminator II

Eu tenho pensamentos obscuros. Dark mesmo.
Fora meus sonhos acordada e meus delírios sobre histórias de amor com final feliz, cheias de romance e frases que ninguém ousaria dizer, um lado da minha mente é dark as dark can be.

Nos momentos dark eu penso em assassinatos horrorosos, em quase sequestros, enchentes, vendavais, traço planos completos de sobrevivência, penso nas coisas que eu devia estar aprendendo enquanto da tempo. Depois passa. Depois eu respiro fundo e solto o ar pronunciando a frase: "credo que horror!", e passa. Mas não posso dizer que isso só acontece às vezes. Isso acontece muito.
A primeira vez que me assustei com a minha cabeça foi quando estava escrevendo uma história para um roteiro e resolvi tomar um Red Bull de madrugada. Uma porta se abriu e eu disparei a escrever uma sequência que jamais pensei que fosse capaz. Toda uma tática de assalto, violência, bandidos falando com uma realidade que não sei de onde tirei, tiroteio, carcereiro morto, uma fuga fenomenal de uma delegacia, com um plano perfeito, na noite do ataque do PCC.
Quando terminei, foi como se a entidade tivesse ido embora. Li as 30 páginas, de cabelo em pé, assustada com o que havia saído da minha cabeça.
Mas isso não era tão novo. Eu sempre tive visões assustadoras.
De um tempo para cá eu penso no fim do mundo e no que a gente deveria saber para sobreviver a ele. Não que eu acredite que o mundo vai acabar como dizem os profetas do fim, mas anyway...

Em primeiro lugar, preciso aprender a fazer fogo sem meu zippo ou uma caixa de fósforo por perto. Eu já sou a pessoa que faz fogo na minha casa, mas ainda tenho dificuldade com a ausência de pólvora ou combustível. Segundo, preciso ter uma arma. Ou "umas". Não vai ser fácil sobreviver a todas as pessoas que vão querer roubar o que a gente tem...as pessoas vão matar por uma caixa de fósforos ou uma lata de salsicha. Ou bem pior: por sexo. Essa é uma das partes que me apavora...penso em como proteger a minha filha, e meu estômago revira quinze vezes em meio segundo, só por admitir que o pensamento passe de raspão por mim.
Também preciso proteger o meu marido dele mesmo, porque ele é criança de apartamento e não sabe nada da vida sem o conforto da tecnologia, sem falar nas aulas de física que ele matou na adolescência e hoje fazem falta em situações simples como passar uma mesa por uma porta, ou acreditar que um secador de cabelo ligado numa banheira cheia possa matar alguém. (Desculpa amor, não resisti.)

Então... fogo e armas. Preciso aprender a caçar e descarnar um animal. Saber que bicho pode me matar e qual pode ser comido. Que plantas são venenosas e quais podem me curar de alguma nhaca. O que pode substituir um antibiótico? e um antinflamatório?
Preciso de um carro de verdade. De verdade, leia-se um carro mecânico, sem perfumarias eletrônicas, sem computador de bordo, sem frescuras de segurança. Um carro que funcione mesmo que tenha um cabide de lavanderia no lugar do cabo do acelerador. Que não páre quando o airbag estoura. Que ande com gasolina, etanol, caldo de cana, whisky, elixir paregórico.
E preciso de uma bússola, um mapa impermeável, um tênis que dure pra sempre, um binóculo que funcione decentemente e não pese cinco quilos. Preciso de uma pá.

E eu sei onde me esconder se alguém chegar na minha casa hoje. Tem um lugar para enchente, um para ameaças humanas, um para proteção temporária...E na casa que eu estou construindo tem um mini bunker. Claro que não foi construído para isso, mas dá para passar uns dias.
Eu sei...isso é loucura. Será?
Há séculos alguém inventou a chave, a arma, a polícia, e a gente sabe que deve trancar a casa antes de dormir. Todo mundo tem portão e guarda noturno. Mas a questão é que onde eu moro as casas não têm muros nem portões. A maioria tem zero segurança, confiando na portaria cheia de meganhas armados, câmeras de segurança, rádios e carros de ronda. Mas e se um dia dá uma caca generalizada? Ninguém está mais ao deus dará do que nós, pessoas dentro dos condomínios, sem trancas e sem grades nas janelas.
O que eu sei é que esses pensamentos me incomodam e, mesmo ponderando, a única frase que me passa pela cabeça quando avalio tudo e me acho louca, é: Noé construiu a arca ANTES da chuva.
Pois é. Não custa...
Sei lá.

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Terça-feira, Julho 22, 2008

Sobre amor, beleza e outras manias...


Eu lembro de ser bem pequena, de saia curta, sapato de verniz branco, meia três quartos, e sonhar com o dia que eu seria Miss Brasil. Lembro de querer ser bonita muito mais que todas as outras coisas que as pessoas queriam. Lembro que nunca me vi como os outros me vêm. Nunca tão brilhante. Nunca tão bonita.
Eu não quis ser nada importante, na verdade quis muito poucas coisas e ser alguma coisa me assustava como boa libriana: "hey! mas eu vou ter que escolher?" Como sempre fui incapaz disso, a vida foi me levando...eu já falei sobre isso por aqui e não quero me repetir...só quero chegar ao ponto: eu não quis nada, eu tive tudo, mas a desgraça da beleza nunca deixou de me assombrar. E o tempo passa... e o tempo é cruel - o tempo, a gravidade, a gravidez...
O culto ao intelecto do meu tempo, fez com que achássemos que o corpo era só um meio de transporte para o cérebro, nos matando mais cedo, nos trazendo marcas precoces, nos detonando aos poucos (e aos montes). Fumamos tudo e bebemos todas para conseguir filosofar mais claramente, ter mais talento, ser mais interessantes. Alguns de nós ainda resgataram a saúde a tempo, sem achar feio, sem achar que ficariam mais burros ou menos dignos. Outros não. E aí houve uma inversão tão perigosa quanto a primeira: minha geração cuidou demais do corpo, se plastificou, se encheu de botox, ficou neurótica, e era a academia ou a depressão, o personal ou o sentimento de abandono, a seringa ou o medo de ser mais velho do que todos os seus iguais. Enquanto os sedentários criticavam e viam a diabete e o colesterol chegarem, os novos atletas pareciam se conservar em formol.
A minha geração correu atrás de uma aparência impossível, porque não inventaram nada para trazer de volta a pele dos vinte anos. Preenche-se tudo, mas perde-se a identidade. Troca-se tudo...peito por silicone, ruga por restyline e botox, pernas finas e bundas chatas por próteses, maridos por meninos, esposas por modelos, famílias por aventuras.
E eu tenho medo de descobrir mais tarde que toda uma geração se perdeu ao perder a maturidade, por achar que a adolescência não precisava passar. Medo que todo mundo se olhe no espelho daqui há um tempo e descubra que está disforme, irreconhecível, e...sinto muito...ainda assim, velho!

Já bem tarde na vida, encontrei um homem cinco anos mais novo do que eu. Vampira que sou, guardei ele para mim, garantindo a porção de juventude que podia me faltar um dia. E nós crescemos juntos. Ao lado dele eu virei uma matrona várias vezes. Ao lado dele eu cheguei aos quase 90 quilos. Ao lado dele eu jamais escutei uma crítica referente ao meu corpo ou às marcas do tempo. Se saí correndo para malhar, para fazer regime, para fazer uma lipo, para fazer um laser, foi sem que ele jamais sugerisse nada. Aí...no fim desse meu regime enlouquecido, em que já dei adeus a quase todos os quilos a mais, eu olho para ele e percebo que para ele tanto faz. É a mim que ele ama! Ele não quer saber se eu tenho músculos ou flacidez, se minha pele tem manchas, rugas, celulite...ele quer saber se eu estou feliz. Ele está envelhecendo ao meu lado e a história de vida que temos é muito mais valiosa do que uma injeção de botox que vai durar no máximo quatro meses. Ele sabe que olhar no espelho e gostar de mim mesma me faz feliz, mas isso só serve para ele apoiar as minhas loucuras, e seguir sorrindo, porque para ele, seja velha ajeitadinha ou velha carcomida, o importante é que eu esteja lá.
Um amigo me disse outro dia que as mulheres não têm idéia do quanto são lindas aos cinquenta anos...veja só...quem diria? Quem sabe ele nem é louco. Quem sabe nós, mulheres, é que exigimos demais de nós mesmas. Ao ver aquele cartão no Post Secret desse Domingo, me lembrei do meu amigo, e do meu marido, e do quanto o tempo passou...o quanto ele deixou marcas, e o quanto o tempo faz parte de mim...e eu dele.

Então eu quis ser miss, eu quis ser musa e esse querer não tem, no fim das contas, nada a ver com beleza. Mas eu, boba, não sabia.



Um beijo amigo no seu umbigo.


PostSecret é aqui.

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Terça-feira, Junho 24, 2008

Dias atrás, no reino de Mercedes...


Ai ai...isso foi um suspiro sim.
- Quantas vezes você chorou hoje, Mercedes?
- XIII...

Ah, claro, aquilo ali pode ser algarismo romano e não seria exagero porque hoje foi dia de manteiga derretida, de lacrimeiro solto, e de emoção transbordante - literalmente.
Começou ouvindo pela enézima vez no mesmo dia "Thank You", do Led Zeppelin, num cover do Chris Cornell. O que é aquilo? Uma música feita pra mim? Sim, porque eu sou aquela mulher (pode me chamar de convencida). Eu sou tudo o que um homem pode querer para ter ao seu lado até o fim dos seus dias, sem tirar nem por, porque eu sei o quanto está em falta por aí alguém que não seja cheia de regras, de direitos iguais, de chatices, sandices, e uma cartilha chatérrima de queros e não queros, podes e não podes, quandos, porquês, não-ouse's, ciuminho besta, etc. Eu sei que a fôrma que fazia mulheres que respeitavam seus homens como indivíduos e chefes (mesmo que pseudos) de suas famílias já foi jogada fora faz tempo. Ta...sei também, porque já faz tempo que meu próprio marido tocou essa música pra mim. Ha! Melhorou?
"Your hand in mine, we walk the miles", não é a melhor coisa do mundo pra se dizer ou se ouvir? E lá pela quinquagésima vez no repeat, eu desabei em lágrimas.
O dia passou e eu esqueci de ler o blog do Felipe Iubel, já era noite, eu corri pra lá porque ele é carente e ia ficar triste se eu não comentasse. Sim, claro, acabei de dizer que eu sou a mulher ideal, e a mulher ideal realiza todos os desejos de seu amo e senhor, mesmo que ele seja só um amigo. O que aconteceu lá me deixou no chão. O Felipe escreveu um texto que descrevia a ele metade do tempo, e a mim a outra metade. Claro que não de propósito. Ele estava falando dele mesmo mas parecia eu pensando. Parecia eu escrevendo quando estou exausta de dar murro em ponta de faca e ser sincera demais, verdadeira demais, dar a cara a tapa, me despir de orgulho próprio, ser muito mais burra do que nasci pra ser, e me expôr a sentimentos despresíveis como rejeição, sensação de não bastar, de ser menor, de simplesmente não ser capaz. Toda aquela verdade escancarada, como se ele tivesse rasgado o coração e procurado com os dedos sujos de sangue cada palavra para escrever, me fez chorar de novo.
Aí pensei como as relações andam difíceis hoje em dia. Meu deus! Em que cartilha está escrito que ser intenso é crime? Quem estipulou os prazos para telefonemas, mensagens de texto, presentes, visitas relâmpago? Onde compra o novo código penal para ficar sabendo quantos anos de solidão acompanhada alguém precisa viver para ser livre para se apaixonar de verdade? Sim, porque paixão virou crime! Não ouse mostrar para a pessoa aquela que você está se apaixonando...isso pode afastá-la para sempre. Uh? O que aconteceu com as pessoas? Lembra da moça na janela corando ao ver o moço que passa em frente à sua casa? Lembra das cartas de amor? Lembra quando a gente recebia flores? Lembra quando um beijo na boca na porta de casa determinava que um casal ia, com certeza, se ver de novo? Era tão melhor, tão mais fácil, tão mais bonito...
Então, no meio de todo o meu lacrimeiro solto eu tive algum lampejo de raciocínio e percebi que eu não preciso mais de nada disso. Ufa! Gente, como eu já sofri por amor...meu pai! Ninguém merece.
Eu tenho pena...tenho muita pena de adolescentes e solteiros, porque eles se julgam livres, acham que se divertem horrores, pensam que enganam alguém...Mas eu sei, eu sei muito bem o que acontece quando eles deitam a cabeça no travesseiro e têm seus últimos minutos de lucidez antes de se deixar abater por um sono profundo...Eles sonham como a moça da janela. E é solitário demais. Já era antigamente. Agora, com todas essas normas, deve ser quase suicida!

Deus me conserve casada!



Felipe Iubel é aqui
e o texto aquele é aqui

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